A rotura das superfícies da pedra pelos sais manifesta-se sob diversas formas. Um caso comum, que representa vulgarmente uma fase prematura da rotura, é conhecido por delaminação de contorno.
A inscrição claramente legível indica que a superfície escurecida da pedra está globalmente saudável e que a pedra tumular se manteve durante muitos anos sem nenhuns sinais evidentes de degradação. Depois deste período de aparente estabilidade, partes da camada superficial acabaram por se destacar para revelarem uma eflorescência branca de cristais de gesso.
Apesar de numerosos ensaios levados a cabo para se estudarem as susceptibilidades relativas de diferentes pedras à degradação salina, e as relativas eficiências dos diferentes sais, pouco trabalho laboratorial foi empreendido para se estudarem os verdadeiros padrões da rotura da pedra. Por esta razão, não podemos afirmar com um mínimo de segurança porque é que contorno ocorrem.
Uma possibilidade é que, por humedecimento, os sais da pedra, tais como o gesso, tendem a migrar em dissolução para uma profundidade uniforme (a frente de humedecimento), onde alguns deles cristalizam se a pedra secar rapidamente por fora.
A repetição desta sequência de acontecimentos promove a acumulação de sais a essa profundidade e, eventualmente, faz com que a superfície da pedra seja destacada sob a forma de uma lasca coerente.
Também tem sido sugerido que se a pedra secar mais lentamente, as soluções de sal migram mais provavelmente para fora, através da pedra, antes da evaporação e que, por seu lado, os sais se acumulam mais provavelmente na superfície da pedra ou logo abaixo desta.
Nestas condições, a pedra fica susceptível de entrar em rotura, quer por degradação granular, se for de natureza granular ou cristalina, quer pelo desenvolvimento de finas escamas de pedra, se for mais homogénea.
Normalmente, pode levar muitos anos para os sais se acumularem e para se acumularem as tensões geradas sob a superfície da pedra, antes que sejam visíveis quaisquer sinais de degradação.
No entanto, uma vez que a superfície tenha sido destruída, a degradação pode ser acelerada, já que a desintegração granular e a descamação múltipla atacam a pedra sub-superficial, a qual já se encontra previamente enfraquecida. Isto pode levar ao desenvolvimento de perfurações ou vazios de dimensões consideráveis – frequentemente referidos como “favos de abelha”.
Os vazios podem começar inicialmente pela exploração de um ponto de fraqueza dentro da rocha – por exemplo, uma área que é mais porosa ou cimentada menos fortemente. Uma vez que seja formada uma pequena perfuração, ela cria o seu próprio microclima sombrio, o qual é indutor da degradação salina porque vai encorajar a acumulação de sais e a retenção de humidade.
Desta forma, as perfurações crescem através de um processo de “reacção positiva”; a forma mais extrema desta degradação ambiental pode ser vista quando são rapidamente desgastados e desaparecem blocos de pedra inteiros.
Os vazios são muito semelhantes a acontecimentos naturais conhecidos como “tafoni” que se encontram em rochas situadas em muitas áreas costeiras e desérticas.
Nestes ambientes, os “tafoni” são considerados serem diagnósticos de degradação salina e, mais uma vez, aqui podemos encontrar as fortes ligações entre a degradação ambiental da pedra em ambientes urbano e a degradação ambiental natural das rochas.