Esta é chamada conhecida como variação estilística. Sabe-se que há diferença na fala de jovens /adultos em todos os níveis. Há diferenças da fala segundo espaço (lugar) e tempo.
Quando falamos com um juiz há um conjunto de construções sintáticas e lexicais que devem ser usadas pois naquele espaço de julgamento se exige aquele tipo de discurso. O mesmo juiz, ao encontrá-lo num bar não exigirá as mesmas caraterísticas linguísticas.
O monitoramento acontece oralmente ou por escrito. A escrita tende a ser mais monitorada do que a oral embora não escapando a mudança.
O livro Por uma vida melhor que criou polêmica desde 12 de maio de 2011, no seio da sociedade brasileira alegando que incentivava o erro. Tudo aconteceu porque o livro admitia o uso da falta de concordância na frase “os livro”. (cf. AÇÃO EDUCATIVA, 2011).
A fala é mais variável que a escrita e é preciso ter em conta a variação diafásica.
Ao escrever um trabalho acadêmico, redação o aluno tem de colocar a concordância sim. Mas ao escrever para um amigo pode escrever o jeito que quiser, isso não fará nenhuma diferença. Quando estamos comunicando, o nosso cérebro faz a escolha do léxico e o tipo de gramática a usar, desde o formal ao informal, o mais coloquial ou não.
Para Labov “uma mudança no ritmo, uma mudança na altura da voz, uma mudança no volume ou intensidade da respiração forma sinais socialmente significativos de uma alteração rumo a um estilo de fala mais casual ou espontâneo.” (LABOV, 2008, p.122)
A variação diafásica é uso individual da fala/escrita realizada com ou sem grau de monitoramento.