Apontamentos Reparação do “Stucco” Degradado

Reparação do “Stucco” Degradado

Manutenção Regular

Apesar de A. J. Downing se referir a casas em “stucco” na Pennsylvania que sobreviveram por mais de um século em relativamente boas condições, o “stucco” histórico não é naturalmente um material de construção particularmente permanente ou de longa duração. É necessária a sua manutenção regular para que seja conservado em boas condições. Infelizmente, muitos dos mais antigos edifícios históricos nem sempre são alvo deste tipo de cuidados.

Como os proprietários dos edifícios sabiam que o “stucco” era um revestimento protector, embora também um pouco frágil, eles empregavam uma certa variedade de meios para prolongarem a sua eficiência. O tratamento mais comum era caiarem o “stucco” anualmente. Mais importante ainda, eles reparavam as fissuras capilares antes que se conseguissem desenvolver até formarem fendas largas permitindo a entrada da humidade. Para melhorar a sua hidrorrepelência, os edifícios em “stucco” eram por vezes tratados com parafina, outros tipos de ceras, ou outros revestimentos semelhantes ao “stucco”, tal como os mastiques de óleo.

Avaliação dos Danos

A maior parte da degradação no “stucco” é resultado da infiltração de água na estrutura do edifício, quer proveniente do telhado, ao redor das chaminés, dos vãos de janelas ou de portas, ou da excessiva penetração de água ou de humidade provenientes do terreno ou das fundações por salpico. Entre as potenciais causas da degradação incluem-se: assentamento do terreno, assentamento dos lintéis ou dos guarnecimentos de portas, algerozes e prumadas inadequados ou rotos, vegetação intrusiva, migração de humidade dentro das paredes consequente da condensação e de problemas com a condução de humidades e de vapor causados por chaminés de fornalhas, casas de banho e cozinhas, e humidade ascendente consequente de excesso de água no solo e de uma deficiente drenagem ao redor da fundação. A infiltração da água vai provocar o apodrecimento dos fasquiados em madeira, o enferrujamento dos fasquiados metálicos e dos pregos, os quais, eventualmente, irão provocar a perda de ligação do “stucco” e destacá-lo do seu substrato.

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Depois de a causa da degradação ter sido identificada, quaisquer necessárias reparações no edifício devem ser executadas antes da reparação do “stucco”. Tais trabalhos, provavelmente, incluem reparações projectadas para manterem a água em excesso afastada do “stucco”, por exemplo, reparações no telhado, nos algerozes, nos tubos de queda, e nas “fraldas” de remate, melhorando a drenagem, e redireccionando o escorrimento e o espalhamento da água para longe do edifício. As áreas horizontais, tais como os topos das paredes de parapeitos ou das chaminés, são particularmente vulneráveis à infiltração da água, e podem requerer modificações ao seu projecto original, tais como a adição de “fraldas” de remate, para se corrigir o problema.

Anteriores reparações executadas por inexperientes podem provocar degradações adicionais, especialmente se executadas com cimento Portland, o qual tende a ser muito rígido e, por isso, incompatível com “stuccos” anteriores mais macios, feitos à base de cal, que eram mais “flexíveis”. As reparações incompatíveis, as vibrações externas provocadas pelo trânsito ou pela construção, ou os assentamentos do edifício podem provocar fissuras que permitem a entrada de água e provocam a ruína do “stucco”.

Antes de se iniciar qualquer reparação num “stucco”, deve ser feita uma avaliação desse “stucco” para se determinar a extensão dos danos, e até que ponto ele deve ser reparado ou substituído. Devem ser sistematicamente executados ensaios nos alçados do edifício para se determinar a condição global do “stucco”. Algumas áreas que necessitam de reparação são claramente evidenciadas pela ausência de secções de “stucco” ou de camadas desse “stucco”. As áreas empoladas ou fissuradas são pontos óbvios por onde se deve começar. As áreas degradadas, “ratadas” ou amolecidas que tiverem perdido a sua ligação vão ressoar com um ruído oco, quando tocadas levemente com um martelo ou maço de madeira ou de acrílico.

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