Causas da condição – A pulverização da superfície da tinta é provocada pela desintegração gradual da resina existente na película dessa tinta. (A quantidade de pulverização é determinada quer pela composição da tinta, quer pela intensidade da radiação ultravioleta a que essa tinta esteve exposta.) Quando moderada, a pulverização é a maneira ideal para uma tinta “envelhecer”, porque o pó resultante, quando lavado pela água da chuva, transporta consigo a descoloração e a poeira, proporcionando assim uma superfície ideal para a repintura. No entanto, se for em excesso, já não é tão desejável porque esse pó pode ser deslavado até se atingir a superfície de uma cor diferente existente por baixo da área pintada, provocando assim o aparecimento de manchas e a rápida desintegração da própria película de tinta. Além disso, se uma tinta contiver demasiado pigmento para a quantidade de ligante (como as velhas tintas brancas de carbonato de chumbo e óleo, frequentemente, têm), pode desenvolver-se uma pulverização excessiva.
Tratamento recomendado – O pó pode ser limpo com uma solução de meia chávena de detergente doméstico para um balde de água, usando-se uma escova de cerdas medianamente macias. Depois de bem escovada, até o pó ter sido removido, a superfície deve ser enxaguada com um jacto directo de água de uma torneira de rega, deixando-se secar completamente, (mas não durante tanto tempo que o processo de pulverização recomece) e repintada, usando-se uma tinta não pulverizável.