A partir da década de 1960, os arqueólogos tiveram que reagir urgentemente àquilo a que alguns chamaram de ‘erosão da história’.
Este fenómeno estava, por si mesmo, ligado a uma aceleração sem precedentes na transformação da cidade, e em particular do seu subsolo, com o desenvolvimento crescentemente substancial das infraestruturas subterrâneas.
A questão da valorização deste património só era abordada na conclusão de certas escavações, em consequência de um gradual amadurecimento na disciplina da arqueologia urbana.
Foi só no final da década de 1980 que esta questão passou a ser considerada de forma sistemática.
Isto implicou a realização de um grande número de colóquios e de mesas redondas exclusivamente destinados a abordarem a questão dos vestígios arqueológicos.
Esses encontros revelaram a natureza complexa do assunto.