Uma argamassa que tem sido usada com sucesso tem a composição de 3:2:4:2 de cal em pasta: subsolo crivado: areia angulosa: gravilha fina ∅ 5 a 10 mm, mais palha ou feno cortado (não se adiciona água na amassadura).
A ligação é conseguida por meio de varão roscado em aço inoxidável com 100 mm de comprimento, de varetas feitos com fasquias rachadas, ou de suportes para hera.
Estas ligadores podem ser pregados, ou preferivelmente introduzidos bem apertados em furos previamente abertos.
A superfície do buraco tem que ser cuidadosamente molhada com um pulverizador fino e suave. Nunca deve ser usada uma
mangueira de rega.
Esta pode provocar uma maior erosão e soltar o material superficial. Pode ser necessário aplicar-se o pulverizador por diversas vezes, conforme o trabalho in-situ vai progredindo, para se garantir que a superfície fica sempre bem molhada.
Se a superfície existente não estiver adequadamente molhada, ela apresenta-se muito seca quando é aplicado o material novo, reduzindo-se assim as hipóteses de se conseguir uma ligação adequada.
A argamassa deve ser aplicada em camadas até 25 mm de espessura, esperando-se que cada uma seque antes de se aplicar a próxima. Têm sido executadas reparações bem sucedidas usando-se camadas do material original reconstituído, com palha incorporada, seguindo-se essencialmente o mesmo processo.
Quando é usado, em alternativa, um material do tipo “cob” em reparações menores, como estas, a adição de 5 a 10% de cal não hidráulica na argamassa ajuda a reduzir significativamente a retracção por secagem.
Além disso, também ajuda o material a conseguir fazer presa mais depressa.
As Figuras 7B e 7C mostram abordagens alternativas. Na 7B, o material é mais parecido com o “Pise de terre”, compactado no alojamento em estado virtualmente seco.
Têm sido feitas reparações francamente mais profundas (até 125 mm), em paredes de “cob” à base de “chalk”, usando-se esta técnica, que até à data se têm comportado muito bem. Uma abordagem alternativa para buracos mais fundos, tais como estes, envolve a colocação de pequenos blocos pré-fabricados, contra os quais pode ser contido o material de enchimento in-situ.
Esta técnica tem a vantagem de reduzir a retracção por secagem que ocorre in-situ. Em todas estas abordagens, deve-se ter em atenção que deve sobreviver a quantidade da fábrica original suficiente para cumprir com as necessidades estruturais.