Apontamentos Texturas do “Stucco” Histórico

Texturas do “Stucco” Histórico

A maioria do “stucco” mais antigo dos Estados Unidos, datando de antes dos finais do século XIX, tem geralmente um acabamento acetinado feito à talocha (por vezes chamado de areado ou talochado), possivelmente vincado para se assemelhar a unidades de silharia aparelhada. Os vincos podem ser inscritos para imitarem as juntas da alvenaria, e podem ser enfatizados a lápis preto ou branco, ou podem ser apenas desenhadas linhas pintadas a branco sobre a superfície do “stucco”. Nalgumas regiões, pelo menos tão cedo como durante as primeiras décadas do século XIX, não era invulgar usar-se um acabamento áspero na fundação, ou no embasamento, de um edifício cujas outras superfícies eram acetinadas. Este acabamento áspero também foi usado como acabamento geral do “stucco” noutros edifícios e noutros tipos de estruturas menos importantes.

Pode-se encontrar uma larga variedade de texturas superficiais nos edifícios em estilos revivalistas, particularmente na arquitectura habitacional. Estes estilos evoluíram nos finais do século XIX e estavam no auge da sua popularidade nas décadas iniciais do século XX : Frank Lloyd Wright preferia um “stucco” de acabamento acetinado, que foi imitado na maioria da arquitectura estilo “Prairie” inspirada no seu trabalho. Algumas das texturas superficiais mais pitorescas são: o acabamento “English Cottage” ou “English Cottswold”; o acabamento “sponge”; a textura “fan”; o acabamento de adobo; os acabamentos “Spanish” e “Italian”. Muitos destes acabamentos e inumeráveis suas outras variações regionais e personalizadas ainda hoje se usam.

Recomendado para si:   Afrormosia

Os acabamentos mais vulgares no “stucco” do século XX e que se encontram frequentemente nas moradias, são: o “spatter” ou “spatter-dash” (por vezes chamado de “roughcast”, “harling” ou “wetdash”), e o “peeble-dash” ou “drydash”. O “roughcast” é aplicado pela projecção da argamassa do “stucco” contra a parede com uma vassoura ou com uma escova de cerdas duras, e exige uma considerável perícia pela parte do operário, para se conseguir uma superfície de parede áspera mas regular. A argamassa usada para se obter esta textura é em geral composta simplesmente com areia vulgar, cal e cimento, apesar de, por vezes, conter areão ou um agregado britado, o qual substitui metade da dosagem de areia.

O acabamento “peebledash” ou “dry-dash” é obtido manualmente pelo operário projectando ou “salpicando” granulados secos (com cerca de 3 mm a 6 mm de tamanho) contra uma camada de “stucco” aplicada de fresco por outro operário. Os grânulos devem ser projectados contra a parede com a força e a habilidade suficientes para que se fixem no “stucco” respectivo. Pode ser obtida uma superfície mais regular, ou uniforme, batendo-se as pedrinhas com uma talocha de madeira. Este acabamento também pode ser criado com uma máquina de texturar.