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Sensoriamento Remoto

NOVO (2010), afirma que o Sensoriamento Remoto pode ser entendido como: “(…) utilização conjunta de sensores, equipamentos para processamento de dados, equipamentos de transmissão de dados colocados a bordo de aeronaves, naves espaciais, ou outras plataformas com o objectivo de estudar eventos, fenómenos e processos que ocorrem na superfície do planeta Terra a partir do registo e da análise das interacções entre a radiação electromagnética e as substâncias que o compõem em suas mais diversas manifestações.”

O Sensoriamento Remoto é a ciência e a arte de observar um alvo sem ter contacto físico com o mesmo, podendo obter informações de área ou do fenómeno estudado, baseando-se na interacção deste alvo com a radiação electromagnética (LILLESAND & KIEFER, 2000).

De acordo com DIAS (2010), as interacções são registadas, usando para isto o rastreio regular da energia electromagnética que interage em diferentes faixas espectrais, formando várias imagens.

Segundo PACHECO (2000), o Sensoriamento Remoto é uma ferramenta importante na análise e interpretação de imagens de satélite, sendo um meio eficiente e rápido, além de baixo custo dos mapeamentos e da detecção de mudanças geoambientais.

Para INPE (2002), o sensoriamento remoto pode ser definido como a utilização de sensores remotos para aquisição de informações sobre objectos ou fenómenos, por meio de energia electromagnética ou radiação electromagnética.

Na óptica de SKOLE (1993), os contínuos avanços tecnológicos na área de sensoriamento remoto por satélites têm permitido a rápida detecção e a obtenção de medidas acuradas de desmatamentos em qualquer ponto do planeta.

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A tecnologia de sensoriamento remoto já demonstrou a sua capacidade de fornecer informações sobre a avaliação da disponibilidade, qualidade e quantidade de recursos naturais, tais como cultura, uso da terra, solos, entre outros (SETH; JAIN & JAIN, s.d.).

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