Antes do advento do cálculo e da engenharia moderna, as estruturas históricas primitivas deviam largamente o seu sucesso a gerações de artesãos que construíam edifícios de acordo com aquilo que sabiam que tinha resultado anteriormente, e evitando construções que tinham falhado no seu desempenho.
Por outras palavras, os factores de segurança eram incorporados pela experiência em vez de o serem pelo cálculo.
Mesmo assim, em estruturas medievais é vulgar encontrarem-se barrotes secundários de pavimentos mais fortes do que seria necessário, enquanto que as vigas primárias estão subdimensionadas e excessivamente encurvadas.
Apesar disto, e de outros problemas singulares, é talvez surpreendente que a resistência inadequada não seja geralmente um problema.
Desde o princípio da Revolução Industrial, o crescente envolvimento do engenheiro, primeiro nos grandes edifícios e mais tarde mesmo em estruturas mais humildes, assegura um dimensionamento mais adequado aos membros estruturais.
Nas excepções incluem-se construções para habitação, com pavimentos em madeira sobrecarregados por utilizações colectivas.