A substituição total do “stucco” histórico por um “stucco” moderno, com qualquer composição tradicional ou moderna, provavelmente só será necessária em casos de degradação extrema – por exemplo, a perda de ligação de mais de 40 a 50 % da superfície desse “stucco”. Outra razão para a remoção total pode ser quando a integridade física e visual do “stucco” histórico tenha ficado tão comprometida por reparações anteriores incompatíveis ou mal concebidas que uma simples aplicação de remendos não seja bem sucedida.
Quando o “stucco” de um edifício já não existe, temos maior flexibilidade na escolha de uma composição de substituição aceitável. Desde que a compatibilidade do novo “stucco” com o velho não seja um problema, os factores mais importantes que devem ser considerados são a durabilidade a cor, a textura e o acabamento. Dependendo da construção e do substrato do edifício, em certas circunstâncias, pode ser aceitável usar-se uma argamassa relativamente forte, à base de cimento, para o “stucco”. Isto é certamente verdadeiro para muitos edifícios de finais do século XIX e de princípios do século XX, e pode ser mesmo apropriado para alguns substratos em pedra, mesmo que a argamassa original tenha sido mais fraca, desde que as qualidades visuais históricas acima referidas venham a ser reproduzidas.
Geralmente, o melhor princípio a seguir para um edifico em alvenaria é que a composição do “stucco”, quer para reparação, quer para substituição do “stucco” histórico, deve ser um pouco mais fraca do que a alvenaria sobre a qual vai ser aplicada, por forma a não danificar este substrato.