Os organismos encontrados sobre a pedra podem ter sido aí depositados por esporos ou rebentos existentes na atmosfera, ou por contacto directo com organismos no solo.
As condições necessárias para a colonização de um substrato variam conforme o tipo e a espécie de organismo.
Os organismos fotossintéticos, que usam a luz para fixarem o carbono do CO2 atmosférico, podem sobreviver com humidade, sais minerais e luz.
Outros organismos exigem a humidade e os nutrientes, mas não a luz.
Muitos organismos podem suportar a secura durante períodos relativamente longos, mas o seu crescimento activo exige, habitualmente, elevados níveis de humidade.
Nas zonas urbanas, a diversidade e a abundância de muitos crescimentos biológicos tem sido fortemente reduzida pela poluição atmosférica.
Isto pode resultar no domínio de uma fachada por uma espécie tolerante à poluição, dando-lhe uma aparência desagradável e monótona, em vez do mosaico de espécies que ainda podem ser encontradas nas zonas rurais.
É possível que, se os níveis de poluição do ar diminuírem no futuro, uma fauna mais variada possa regressar à paisagem urbana.