Com o seu superior teor em carbono e a sua maior dureza, o valor do aço começou a ser reconhecido desde os primeiros dias da fabricação do ferro.
Mas o aço era de produção lenta e cara. Em 1856, numa tentativa para produzir ferro fundido em massa e para ultrapassar o processo de pudelagem manual, Henry Bessemer tropeçou no aço macio, um material ainda mais resistente e consistente.
O processo Bessemer permitiu a produção em larga escala, e por volta de 1876 o aço macio era mais barato que o ferro forjado, substituindo-o gradualmente em finalidades estruturais.
No entanto, este material era bastante mais susceptível à corrosão, e em casos em que a durabilidade e a resistência ao clima eram exigências, o ferro forjado aguentou-se no seu papel durante cerca de mais um século.
Desde a Segunda Guerra Mundial que o ferro forjado caiu em desuso nas normas, e o inexorável processo pelo qual tudo tem que passar a ser mais barato, não só afugentou a produção de ferro forjado, mas já quase perdemos a arte e as competências que são necessárias para se trabalhar este material.