Apontamentos Movimento Estrutural: será realmente um problema?

Movimento Estrutural: será realmente um problema?

Os últimos 50 anos viram reacções extremas das pessoas relativamente aos movimentos dos edifícios.

Nos anos imediatamente a seguir à guerra, quando ao pessoas estavam agradecidas por quaisquer acomodações que tivessem sobrevivido ao Blitz, as atitudes perante as feias fissuras eram descontraídas.

Quando fazia alterações à decoração da nossa casa, o meu Pai costumava chamar-nos, a nós crianças, para vermos fendas da largura de um dedo que ia descobrindo por baixo do papel de parede, antes de as tapar cerimoniosamente com papel de jornal e Polyfilla (N.T.: marca de massa para reparações).

Não sofria de ataques de pânico, enquanto que hoje em dia se chamam cada vez mais os engenheiros de estruturas para se pronunciarem sobre fissuras capilares no estuque, dramatizadas pela tinta de emulsão plástica de cor branca.

As expectativas das pessoas sobre o desempenho dos edifícios tornaram-se muito elevadas, de uma forma pouco razoável, e tudo parece ser demasiadamente precioso nos nossos dias. Vai sendo altura destas reacções serem moderadas pela ponderação da questão.

As forças da natureza são capazes de destruir montanhas, pelo que devemos assumir que um edifício não vai conseguir durar para sempre.

A sua regular manutenção e uma intervenção estrutural ocasional são essenciais para retardarem o processo de degradação e para prolongarem a vida da sua estrutura.

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A intervenção pode ser motivada pelo desejo de conservar o edifício eternamente, mas uma observação mais realística também pode ser levada a cabo com expectativas finitas, quer para as estruturas originais, quer para as reparações.