Numa perspectiva de aprendizagem para uma especialização de futuro, este escrito é revelador de uma iniciativa de orientação e vontade de saber o melhor possível, o que é intervir e estudar o Património, neste caso, edificado.
Tendo sempre o programa de estágio como fio condutor desta reflexão, tenta-se aqui resumir os passos mais importantes que deverão ser dados por um arquitecto restaurador-recuperador-reabilitador. Assim é fundamental:
- Ter uma noção do que foi a evolução do conceito de Património e de restauro ao longo dos tempos: as suas origens e os seus principais protagonistas;
- Quais as fontes a que actualmente poderemos recorrer para uma pesquisa aprofundada sobre este tema;
- Saber identificar os critérios de classificação e as metodologias de intervenção, tal como as nomenclaturas utilizadas;
- Explicar cada uma das acções descritas anteriormente, exemplificando as atitudes mais e menos correctas;
- Perceber o que é o processo de intervenção distingindo duas formas de projectar: a acção individual (um lote ou um imóvel), e a acção global (um loteamento ou um plano);
- Compreender a diferença entre a noção de classificação como instrumento de protecção e a noção da classificação como instrumento de valorização de dado edifício;
- Perceber a importância das zonas especiais de protecção e a realidade urbana;
- Por último, esta 1a parte é rematada com um estudo de uma metodologia especifica de trabalho, esquematizando o que é uma leitura arquitectónica e arqueológica de diagnóstico físico, social e cultural.
