Algumas fontes registaram esses exemplos em que o granito que está em contacto com outros materiais de construção parecia sofrer mais rapidamente ou mais extensamente de degradação do que o granito noutras partes da fachada.
Os problemas surgiam mais frequentemente onde o granito sublinhava um tipo de pedra mais porosa e onde a pedra fosse calcária. Foi feita uma observação sobre um certo número de fachadas com tipos de pedra misturados, em toda a Escócia.
Entre as trinta e uma fachadas observadas, apenas quatro mostraram um relativamente elevado grau de degradação do arenito no contacto entre arenito e granito. Três outros locais mostraram uma ligeira degradação do arenito na zona de contacto.
Essa degradação assumia a forma de empolamento, delaminação, granulação ou descamação do arenito imediatamente adjacente ao granito, e até uma distancia de alguns centímetros.
Quatro entre sete edifícios tinham sido obviamente, ou era sabido que tinham sido, limpos apesar de o método usado só ser conhecido num caso. Não foi, portanto, possível dizer-se se a degradação observada estava relacionada com os efeitos da limpeza química. Não existiam danos visíveis no granito da zona de contacto.
É, portanto, provável que os contactos entre o arenito e o granito só sejam um problema quando o arenito tiver algumas características particulares que façam a degradação ser mais provável.
