A coisa mais óbvia que se pode fazer quando nos confrontamos com os danos por corrosão, é demolirem-se as áreas danificadas, substituir todo o aço debilitado por perda de secção e repor betão de boa qualidade.
No entanto existem alguns problemas com esta abordagem:
- A demolição das áreas danificadas pode deixar intactas muitas áreas que estão prestes a fendilharem e a delaminarem.
- Como consequência da natureza electroquímica do processo de corrosão, as reparações podem levar efectivamente a uma aceleração da corrosão em áreas adjacentes, especialmente no caso da corrosão induzida por cloretos, já que a remoção do ânodo em curso de corrosão também provoca a perda do cátodo protector em seu redor, formando-se novos ânodos, quando o material é renovado.
- As reparações podem ser visualmente intrusivas, já que é muito difícil acertar-se a cor e a textura do betão usado na reparação com o original, e é quase impossível fazer-se com que o novo material ganhe o mesmo tipo de vestígios de exposição ao clima.
- Demolições extensas de betão necessitam de suportes provisórios, aumentando a complexidade e o custo do projecto ao mesmo tempo.
- Os revestimentos e as barreiras podem ser muito eficientes, se as quantidades de cloretos à profundidade da armadura estiverem abaixo do limiar de cloretos, ou se a profundidade da carbonatação for menor do que a espessura do recobrimento. Os selantes penetrantes, tais como os siloxi silanos, têm demonstrado poderem ajudar a secar o betão se as fugas forem reparadas e a quantidade de água directa no betão for reduzida. São incolores e penetram na superfície, deixando a sua aparência intacta.
No entanto, os silanos não são apropriados para o betão carbonatado.
Os revestimentos anti carbonatação têm que ser películas superficiais que recubram as fendas, para poderem manter o dióxido carbónico fora do betão.
Contudo, as membranas de revestimento e os selantes são ambos inúteis se a corrosão já tiver começado e se a incidência directa da água não tiver sido minimizada.
Os revestimentos, os revestimentos penetrantes e as barreiras também podem ser eficientes no amortecimento e na detenção da ASR por secagem do betão.