O fasquiado proporciona um meio físico para se manter o estuque firme. O fasquiado de madeira era pregado em ângulo recto directamente sobre os membros estruturais dos edifícios (os barrotes e os prumos), ou era assente em fasquias não estruturais espaçadas, conhecidos como “furring strips”. Podem ser encontrados três tipos de fasquiados nos edifícios históricos.
Fasquiado em madeira: O fasquiado em madeira era normalmente feito com finas ripas de madeira espaçadas entre si. O estucador aplica uma leve pressão para empurrar o estuque fresco através desses espaços. O estuque escorre para baixo, no interior da parede, formando “chaves” de estuque. Estas chaves seguram o estuque no seu lugar.
Fasquiado metálico: O fasquiado metálico, patenteado em Inglaterra em 1797, começou a ser usado nas regiões dos Estados Unidos pelos finais do século XIX. O aço constituinte do fasquiado metálico continha muitos mais espaços do que o fasquiado de madeira. Estes espaços aumentavam o número de chaves; o fasquiado metálico era mais capaz de segurar o estuque do que o tinha sido o fasquiado de madeira.
“Rock lath”: Um terceiro sistema geralmente usado era o “rock lath” (também chamado de “plaster board” ou de “gypsum-board lath”). Começou a ser usado tão cedo como em 1900; o “rock lath” era feito com gesso comprimido, recoberto por um revestimento em papel. Algum “rock lath” era texturado ou perfurado, para proporcionar chaves ao gesso fresco. Um papel especial contendo cristais de gesso proporciona a chave para o “rock lath” que se usa actualmente; quando se aplica gesso fresco sobre a sua superfície, desenvolve-se uma ligação cristalina.
O “rock lath” era o mais económico entre os três sistemas. Com ele, os fasquiadores ou carpinteiros podiam preparar uma divisão mais rapidamente. Pelos finais dos anos de 1930, era usado quase exclusivamente o “rock lath” no estuque habitacional.