Apontamentos Estudos laboratoriais sobre métodos físicos de limpeza

Estudos laboratoriais sobre métodos físicos de limpeza

Todos os métodos físicos de limpeza ensaiados foram capazes de remover a limpeza, em graus variados, das superfícies em granito.

Geralmente, os graus de remoção de sujidade e a erosão superficial mais elevados ocorreram quando se usaram pressões de projecção mais elevados e agregados de projecção mais duros.

A projecção equivalente com as mesmas pressões, mas por via húmida, foi notavelmente menos agressiva e obteve, geralmente, níveis mais baixos de remoção de sujidade.  

Comparando-se métodos menos agressivos usando agregados mais brandos (carbonato de cálcio) com métodos de projecção de agregados a muito baixas pressões, houve muito poucas diferenças entre estes dois tipos de métodos no que respeita ao nível global de erosão mas, em geral, a projecção de agregados a muito baixa pressão proporcionou uma maior remoção de sujidade, frequentemente perto dos níveis obtidos pela projecção de agregados a pressões muito mais elevadas.  

Enquanto que, em geral, é verdade que uma maior remoção de sujidade pode resultar num grau superior de perda de peso, não é necessariamente seguro que métodos provocando uma maior perda de peso proporcionem uma melhor limpeza, já que a perda de peso também pode resultar da erosão do granito por baixo da camada de sujidade.

Um maior grau de erosão pode, portanto, indicar um excesso de  abrasão na superfície da pedra.

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Pelo contrário, pode haver um grau de erosão mais baixo em consequência de um método de limpeza demasiadamente suave, mas tendo como consequência pouca ou nenhuma remoção de sujidade.

Uma limpeza de sucesso requer um equilíbrio que consiga obter uma remoção de sujidade máxima com uma abrasão de pedra mínima.

Um método de limpeza que resulta num tipo de pedra pode não resultar, necessariamente, de forma igual numa outra, já que os granitos podem variar muito em resistência. Os granitos mais resistentes, não meteorizados, podem ser bastante resistentes à erosão, permitindo a aplicação de métodos relativamente abrasivos.

No entanto, nos granitos mais brandos e meteorizados, mesmo os métodos mais suaves podem resultar em graus relativamente  avançados de perdas na superfície.

As superfícies sujas de granito demonstraram sofrerem mais erosão em consequência da limpeza física do que as superfícies de granito inicialmente novo. Esta observação sugere que as superfícies sujas teriam sofrido algumas alterações que as fizeram serem mais vulneráveis aos danos físicos do que as superfícies novas.

Essas alterações podem ser provocadas pela meteorização, pela acções dos poluentes ou pela laboração da superfície, e podem também ser o resultado de uma combinação de todos estes três processos.  

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