A palavra emplastro tem a sua origem no campo da medicina e refere-se à aplicação de uma compressa de limpeza sobre o corpo para aliviar uma infecção.
A noção de emplastro foi adaptada para a limpeza dos edifícios históricos e um emplastro verdadeiro é utilizado para a remoção de contaminantes e de manchas profundamente penetrados a partir da superfície da alvenaria e da escultura.
Na prática corrente, a palavra emplastro estende-se a uma larga gama de materiais e de técnicas de limpeza, de que nem todos exercem os efeitos de um verdadeiro emplastro sobre o substrato.
Aquilo a que se pode chamar de emplastro verdadeiro ou simples contém apenas água e o veículo de emplastro, baseando-se nestes elementos para a mobilização e a remoção do contaminante.
O veículo de emplastro mais vulgar é a argila, assim como são também usados o papel e as fibras de algodão, e o talco, o cré e até a farinha e outros materiais tradicionais.
Uma mistura de argila com fibra de papel produz uma mistura plástica e absorvente que é frequentemente preferida pelos conservadores para a escultura de pedra.
Este emplastro verdadeiro ou simples é geralmente usado para a dessalinização, para retirar os sais solúveis, ou como um método de limpeza de substratos tais como o calcário, que respondem à limpeza por água.
Nestes casos, deixa-se secar o emplastro e a sujidade e/ou os sais são transportados pela humidade, para o emplastro, pela acção da capilaridade.
Podem ser necessárias aplicações múltiplas para se transportarem os sais do interior dos poros superficiais.
Qualquer que seja o veículo, o emplastro é misturado com água para formar um material que consiga aderir ao substrato.
A argila forma uma massa pegajosa que adere bem à pedra e a outras superfícies.
Estes emplastros simples podem ser vantajosamente misturados à mão e no local, conforme vai sendo necessário, pela adição de água ao veículo de emplastro.