Na maioria dos casos, o metal está relativamente pouco corroído relativamente à espessura das chapas.
À partida, o tratamento de superfície das esculturas pode muito frequentemente ser realizado no local sem desmontagem prévia.
A limpeza deve apenas servir para desembaraçar as esculturas das partículas móveis (sujidades, líquenes, musgos, sais solúveis,…) e não para uma “reposição do novo” e seguramente também não para por a nu a superfície do metal (perda inútil de matéria).
Neste contexto, é recomendável limpar-se periodicamente os bronzes exteriores à escova e com água quente (mesmo sem detergente).
A utilização judiciosa de uma máquina de lavagem de água à pressão (geralmente inferior a 5 Mpa) pode prestar grandes serviços, se não existir nenhuma anomalia que impeça a sua utilização.
Para se alcançar o “limpo”, o “jacto de areia” ou qualquer outro procedimento drástico, como o polimento, deve ser recusado.
Para os bronzes dourados, a atenção deve ser dirigida para a corrosão que se pode instalar sob o dourado.
A decapagem química ou o adequado “jacto de areia” se forem necessários ao tratamento só podem ser encarados após um exame aprofundado do estado.