O sal provoca corrosão por um mecanismo diferente. Quando está dissolvido em água, o cloreto de sódio forma uma solução versátil e altamente corrosiva de iões de sódio (Na+) e de cloro (Cl-).
O sal é usado para descongelar as estradas e a sua presença na água do mar é um problema maior para as estruturas de betão armado.
Os muito móveis iões de cloreto dispersam-se, em dissolução, através dos poros do betão, e quando entram em contacto com a armadura de aço atacam a camada passiva.
O aço oxida na presença do ar e da água para formar ferrugem, cujo volume é cerca de 10 vezes superior à do aço consumido. Como o betão tem uma fraca resistência à tracção, ele vai fracturar logo que tenha sido consumido tão pouco como 1/10 de milímetro de aço.
Formam-se fissuras horizontais, fazendo as arestas “estalarem” e as superfícies “delaminarem” conforme o betão do recobrimento se vai destacando e caindo em lascas.
Estas consequências podem ser vistas na face inferior das pontes rodoviárias e de muitos edifícios e estruturas situados perto do mar.