Os objectivos da consolidação são o aumento da coesão da pedra, o aumento da aderência entre zonas degradadas, e o aumento da resistência mecânica da pedra consolidada.
É fundamental a penetração do consolidante, mas esta não deve criar descontinuidades entre camadas externas e internas.
Esta penetração depende da porosidade da estrutura a ser tratada, das propriedades químicas e físico-químicas do consolidante, da composição química do solvente, da densidade, viscosidade e tensão superficial da solução, das modalidades de aplicação da solução, do tempo de contacto entre a pedra e a solução, e das condições ambientais durante o tratamento.
Como resultado da consolidação também pode acontecer uma diminuição da porosidade.
Devem ser preferidas consolidações que reduzam parcialmente a porosidade do material e que reduzam a penetração da água, mantendo uma boa permeabilidade ao vapor.
É difícil controlar-se a distribuição do produto dentro da pedra e estabelecer-se qual deve ser a porosidade ideal depois do tratamento.
A consolidação não deve produzir substâncias agressivas para a pedra e a sua reversibilidade deve ser considerada em sentido relativo; é preferível usar-se um produto reversível mesmo que depois o processo de extracção não permita a sua total remoção.
Em todos os casos, o consolidante deve permitir tratamentos futuros.