Pode ser alimentada por água acidentalmente espalhada no terreno ou pela camada freática.
No primeiro caso, o edifício pode apresentar manifestações de danos notáveis mas é difícil identificar-se a sua proveniência.
Localiza-se frequentemente numa parte específica ou num grupo de edifícios vizinhos. Uma vez estabelecido que o dano foi causado por água espalhada, a única dificuldade é a identificação da fonte e interrompí-la. Normalmente trata-se de perdas nas canalizações, aquedutos, poços, ou água pluvial recolhida de forma inadequada que provocam o encharcamento do terreno em contacto com as paredes das fundações.
Em casos deste género, È necess·rio realizarem-se investigações específicas:
- Efectuando-se escavações ao redor do perímetro da parede húmida;
- Controlando-se os poços, as cisternas e os esgotos vizinhos, por forma a se descobrirem eventuais perdas;
- Verificando-se se a água meteorológica é convenientemente escoada de forma apropriada.
No que respeita ao segundo caso, note-se que a água da chuva penetra com muita facilidade num terreno permeável andando em profundidade, mas se encontrar uma estrato impermeável como pode ser um banco de argila saturada, acumula-se, formando uma espécie de “rio subterrâneo, dito toalha freática”.
Quando a toalha freática não tem uma profundidade excessiva e encontra um terreno menos permeável do que aquele através do qual desceu, pode subir.