Apontamentos As Teorias Demográficas: Teoria Malthusiana e Marxista

As Teorias Demográficas: Teoria Malthusiana e Marxista

Políticas natalistas

Esta política, por um lado, surgiu num passado recente, quando alguns governos pretenderam aumentar o número de habitantes por temerem a invasão dos países com exércitos fortes, na disputa de espaço vital. Tal foi o caso da Alemanha, Itália e do Japão antes da II Guerra Mundial. Pelo outro lado devido ao receio de serem ocupados pelos países mais populosos do mundo (China, Índia, Rússia, Indonésia, EUA, Brasil etc.), pois existem alguns analistas que defendem que países populosos são os mais fortes e poderosos no mundo.

Após a II Guerra mundial, muitos países adoptaram políticas natalistas para garantirem a reconstrução nacional como são os casos da França, RFA, RDA e Japão.

Países como a Rússia e Austrália estimularam fortemente as natalidades a fim de garantirem a mão-de-obra e ocuparem as vastas áreas do interior dos seus territórios. Quando um país não consegue aumentar a sua população facilita a entrada de imigrantes.

Políticas antinatalistas

Esta política foi aplicada nos países onde houve um aumento acentuado dos seus habitantes. Esta política teve como defensor Thomas Robert Malthus, da Escola Liberal, autor da obra “Ensaio sobre o princípio da população”, publicado em 1798. Este negava que o crescimento da população era vantajoso.

Para Malthus “a população cresce segundo uma progressão geométrica(1, 2, 4, 8, 16, 32, 64…) duplicando-se em cada 25 anos, sem limitações enquanto a produção de alimentos (recursos) aumentava somente numa progressão aritmética (1, 2, 3, 4, 5…)”. Daí, concluiu que o menor crescimento de recursos daria origem a fomes, epidemias e até guerras.

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Para diminuir a diferenças das curvas, Malthus defendia a limitação voluntária dos nascimentos, retardar a idade de casamentos.

Um dos grandes opositores (críticos) da política antinatalista defendida por Malthus foi Karl Marx. Ao contrário do Robert Malthus, Karl Marx sustentava que a superprodução era necessária para a sobrevivência do sistema capitalista, pois este, precisava de maior oferta da mão-de-obra para manter baixos custos de produção, garantido a mais-valia. Ainda acrescenta que a miséria, a pobreza, trabalho infantil, longas jornadas de trabalho e vida deplorada de operários são frutos da injustiça social.

Agora faça a comparação das respostas dadas no seu caderno de anotações com as da chave de correcção.