GARCIA (1982), relata que as imagens de satélite são a alternativa mais económica, o estudo de informações do uso de terra, levantamento ou identificação de solos e cobertura da vegetação, mesmo não tendo a precisão das fotografias aéreas.
A degradação dos recursos naturais renováveis nos dias actuais, é um processo desenfreado que deve ser analisado e contido com eficiência e rapidez.
Nesse sentido, o diagnóstico da situação real em que se encontram esses recursos, passa a ser um instrumento necessário para a manutenção de recursos naturais (BELTRAME, 1994).
LOSCH(1993) afirma que o levantamento do uso da terra compreende a forma como o espaço vem sendo ocupado pelo homem, e o levantamento do uso da terra tornou-se indispensável para a compreensão dos padrões de organização do espaço.
Assim, o estudo do uso da terra tem-se tornado cada vez mais intenso nessas últimas décadas. Os levantamentos do meio físico desempenham, portanto, um excelente papel no fornecimento de dados para diagnosticar a exploração dos recursos naturais, uso da terra e actualização de mapas.
Contudo, a aplicação de produtos obtidos via sensoriamento remoto passa frequentemente pelo nosso quotidiano.
Esta dinâmica é atribuída não somente ao avanço tecnológico, mas às necessidades diárias, como a previsão de tempo em meios de comunicação, diferenciação de áreas, uso e cobertura da terra e zoneamento ambiental entre outras aplicações, voltadas tanto para áreas específicas quanto gerais, tanto científicas quanto comerciais (GOMES, 2005).