Nesta Nota fornece-se informação sobre o controlo das fontes da humidade indesejada, dentro de um contexto de conservação baseado nos princípios filosóficos contidos nos Secretary of the Interior’s Standards for the Treatment of Historic Properties 1.
Seguirem-se estas Normas significa que os materiais e os elementos que contribuem para o carácter histórico do edifício devem ser conservados e não danificados durante o tratamento curativo.
Significa, também, que os tratamentos físicos devem ser reversíveis, sempre que possível. A maioria dos tratamentos para a gestão da humidade que se encontram nesta Nota realça a manutenção preventiva dos materiais, a drenagem eficiente das problemáticas humidades do terreno, e a melhoria da ventilação interior.
Esta Nota encoraja uma abordagem sistemática para a avaliação dos problemas consequentes da humidade a qual, em certos casos, pode ser empreendida por um proprietário de edifícios.
Como a origem da humidade pode ser ilusória, pode-se tornar necessário consultarem-se profissionais em conservação histórica antes de se iniciarem trabalhos que possam afectar os materiais históricos.
Arquitectos, engenheiros, conservadores, empreiteiros de conservação, e pessoal dos State Historic Preservation Offices (SHPOs) podem dar esse aconselhamento.
No entanto, indiferentemente de quem vai executar o trabalho, estes são os princípios que devem orientar as decisões sobre o tratamento:
- Evitar tratamentos curativos sem um cuidadoso diagnóstico prévio.
- Executar tratamentos que protejam o significado histórico do recurso.
- Encarar pormenorizadamente as questões relacionadas com a humidade do terreno e com o escoamento da chuva.
- Gerir as condições existentes de humidade antes de se introduzirem sistemas mecânicos de humidificação e/ou desumidificação.
- Montar um sistema de monitorização de acompanhamento e de manutenção, logo que a humidade esteja controlada ou gerida.
- Estar consciente das paisagens significativas e dos recursos arqueológicos em áreas a serem escavadas.
Finalmente, a mitigação dos efeitos de humidades catastróficas, tais como as inundações, requer uma abordagem diferente e não vai ser tratada nesta Nota.