Os materiais de construção são degradados pelos efeitos de condições ambientais adversas e a extensão dos danos consequentes depende quer dos materiais, quer da sua condição.
Entre os materiais mais degradáveis, destacam-se a madeira, a tinta, os têxteis e o papel.
A madeira permanece um dos materiais mais úteis num mundo de recursos decrescentes e é um componente de primeira importância nas edificações históricas.
Ela tem muitas propriedades estruturais e estéticas positivas, assim como é um recurso energeticamente eficiente e renovável.
No entanto, a madeira proporciona nichos ecológicos especializados e muitos organismos evoluíram para a usarem como alimento.
Os mais vulgares e destrutivos para a madeira são a podridão seca, a podridão húmida, o caruncho vulgar da mobília e o caruncho death watch.
Os tratamentos curativos ortodoxos implicam, frequentemente, a perda de acabamentos decorativos insubstituíveis, de pavimentos e de tectos.
Além disso, o tratamento de infestações com químicos fungicidas e insecticidas não só é dispendioso, incómodo e perigoso para os executantes e para os utilizadores, mas também é ambientalmente inaceitável e, geralmente, desnecessário.
O controlo ambiental e a manutenção preventiva proporcionam uma solução alternativa, menos destrutiva, e são os mais largamente usados métodos para a prevenção da degradação biológica.