A principal causa de roturas é devida ao dimensionamento excessivo, por vezes associado a uma fixação exagerada. Nos edifícios, a folha de chumbo é, geralmente, fixada exteriormente e assim fica sujeita a condições de variação de temperatura.
O chumbo tem um elevado coeficiente de expansão térmica linear e quando a diferença entre a temperatura do Verão e do Inverno é levada em consideração, o resultado de um cálculo simples demonstra o aumento das dimensões da folha.
Se a expansão e a contracção térmicas não poderem ser realizadas livremente, haverá um risco de distorção e de tensões que, a seu tempo, irão provocar o enrugamento e a fissuração do chumbo.
É de primordial importância, para uma folha de chumbo fixada exteriormente, tal como para todas as folhas metálicas, que se limite o tamanho de cada peça para que a relativamente pequena quantidade de movimento térmico seja acomodada entre os pormenores de juntas de união e de fixação.
São feitas recomendações sobre as dimensões máximas das peças em folha de chumbo nas tabelas publicadas pela Lead Sheet Association (LSA) e na norma British Standard 6915.
É também importante que as fixações não restrinjam os movimentos térmicos mas que sejam adequadas para suportarem a folha e, conforme o grau de exposição, a retenham em posição.
As placas de chumbo, nos telhados planos, só devem ser fixadas no terço superior da parte sobreposta do rolo, e nos telhados inclinados, ou nos revestimentos de paredes, só devem ser fixadas no topo superior por baixo das juntas de sobreposição entre rolos.
Usam-se grampos em cobre fixados entre as juntas de união, que permitem o movimento térmico, e fixações ao longo das arestas livres que retêm o chumbo contra o levantamento pelo vento, mas com liberdade.