Apontamentos O tijolo no restauro da pedra

O tijolo no restauro da pedra

O tijolo é um dos mais antigos e espalhados materiais de construção; é composto por argila cozida num forno a temperaturas que variam desde os 850º até cerca dos 1100º.

A simplicidade da composição e da execução, em conjunto com a extrema resistência do material, seja sob o perfil físico seja do químico, contribuíram desde o início para fazer dele o material de construção por excelência.

Incluem-se sob a denominação comum de tijolo (laterizio) uma série de produtos completamente diferentes entre si, reunidos pela mesma origem e pelo mesmo processo de fabricação, mas diferenciados pelas formas que correspondem às diferentes funções que o ciclo produtivo da construção lhes exigiu ao longo dos tempos.

O tijolo maciço (mattone) foi o primeiro, e permaneceu o principal destes produtos; nasceu em substituição da pedra e do adobo em argila seca, pelo menos há cinco mil anos, e desde então foi empregue na construção de alvenarias por todas as civilizações, sobretudo pela romana que lhe vulgarizou a utilização, codificando formas próprias e ampliando-lhe as possibilidades de emprego.

A sua forma e a relação entre as suas dimensões foram determinadas pelas exigências de execução, a primeira das quais é a necessidade de se criar um módulo único de referência, que podesse servir indiferentemente para a execução de alvenarias com funções e espessuras diferentes, suficientemente versátil para que não seja necessário adaptá-lo no local da obra de cada vez, como é o caso da pedra.

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O fabricação do tijolo foi profundamente alterada no decurso do século XX, envolvendo metodologias produtivas, tipologias e características do produto, forçadas em parte pela evolução da industrialização, e em parte pela radical transformação dos processos construtivos.