Tratamento de Conservação de Papel de Parede Histórico
Todos os tratamentos de um papel de parede histórico têm que levar em consideração diversos factores interrelacionados; o papel de parede, o seu sistema de aplicação, bem como os elementos arquitectónicos e as condições ambientais do próprio compartimento. Assim, deve-se assumir que se deve resolver um determinado problema sem se comprometer a integridade histórica da totalidade do compartimento. Em geral, os tratamentos de conservação caem dentro de uma ou duas categorias, conforme o tipo e a severidade: tratamento in situ (quando podem ser executadas no próprio local); e tratamentos que envolvem a remoção e uma nova aplicação do papel de parede.
Os tratamentos in situ são úteis onde os danos forem menores e localizados, por exemplo, uma pequena área manchada ou destacada. Os tratamentos superficiais são, frequentemente, executados in situ, tais como a remoção da sujidade ou poeira não granulada e a consolidação de alguns tipos de meios de pinturas soltos. Os depósitos e as manchas também podem ser, frequentemente, removidos por tratamentos aquosos localizados.
Como o trabalho in situ implica apenas o tratamento da superfície do papel, não é provável que seja adequado aos papéis de parede seriamente danificados ou delaminados. As suas principais desvantagens são que ele não permite o acesso ao suporte do papel ou à parede para investigação, assim como impede trabalhar nestes. No entanto, o tratamento in situ é útil não só para limpeza e para tratamentos de primeiros socorros, como proporciona uma observação geral do papel de parede na sua posição original. Esta pode ser documentada para auxiliar a monitorização física e ambiental, e proporciona recomendações para tratamentos futuros.