Depois de se ter apresentado a “hierarquia” das condições da superfície das tintas exteriores – desde uma condição ligeira tal como o crescimento de míldio, que apenas requer uma limpeza antes da repintura, até condições sérias tais como a tinta descascada e a “pele de cobra”, que requerem uma total remoção da tinta – há uma ideia importante que se deve repetir: se foi identificado um problema de tinta que necessita de uma remoção limitada ou total da tinta, deve ser seleccionado o método mais suave possível para cada elemento em madeira específico do edifício histórico, entre os muitos métodos existentes.
Os tratamentos recomendados – baseados em ensaios de campo, assim como em monitorizações de edifícios subsidiadas pelo Department of Interior, e na certificação de obras de reabilitação – são, consequentemente, aqueles que têm em consideração três questões fundamentais:
(1) a continuada protecção e preservação das carpintarias exteriores históricas;
(2) a retenção da sequência das camadas históricas de tinta; e
(3) a saúde e a segurança das pessoas que executam a remoção da tinta. Pela aplicação destes critérios, pode-se verificar que nenhum método de remoção de tinta está isento de inconvenientes e que todas as recomendações são qualificadas em graus variáveis.