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Restauro Empírico

Durante o período neoclássico, acentua-se o culto pelos monumentos, iniciando-se assim os primeiros restauros que tendem a valorizar o monumento, não com a finalidade de uma sua melhor função, mas enquanto obra que detem um interesse como realização artística ou recordação histórica.

As descobertas arqueológicas que trouxeram à luz do dia estátuas e baixos-relevos, frequentemente mutilados ou desfeitos em cacos, requiseram um desenvolvimento das técnicas de reparação, ao mesmo tempo que os artistas se transformaram em restauradores, especializados na reconstrução das partes em falta ou na remontagem dos fragmentos.

Da mesma maneira, alguns pintores revelaram interesse pelas técnicas de consolidação dos frescos e pela reprodução das partes em falta nas pinturas, imitando o estilo original do autor.

Durante este período começa a distinguir-se a figura do restaurador da do artista, tendo o primeiro adquirido, de facto, uma especialização e uma competência técnica que não interessavam ao artista criativo.

O restauro deste período, preocupado com a conservação do objecto e caracterizado por uma ausência de teoria, foi definido como empírico.

A necessidade de se conservar na sua integridade uma obra de arte, foi melhor percebida com as descobertas arqueológicas de Ercolano e de Pompeia, que exerceram um grande fascínio e um notável interesse em todo o mundo da cultura.

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