A pressão de trabalho varia em função da técnica utilizada, dos granulados projectados e do suporte.
Com base nos ensinamentos recolhidos em trabalhos de pesquisa (ver a seguir), em acompanhamentos de obra e em discussões no grupo de trabalho, podemos fazer as seguintes constatações:
- Para granulados “correntes” (0,1 mm [100μ] a 0,3 mm [300μ]): geralmente regista-se uma boa eficácia a partir de pressões da ordem dos 0,2 a 0,3 Mpa; pressões inferiores não se justificam quase sempre por terem resultados insuficientes como consequência, mesmo a fracas distâncias de projecção (0,25 m). Pressões ligeiramente superiores (0,3 a 0,5 Mpa) permitem melhorar o rendimento, mas aumentando paralelamente os riscos de ataque ao suporte. Na maioria dos casos, pressões superiores a 0,5 Mpa não se justificam em fachadas.
- Para granulados “muito finos” (inferiores a 0,1 mm [100μ]): se certos equipamentos especiais permitem a projecção deste tipo de granulados, as pressões de trabalho podem ser aumentadas à medida que os grãos são mais finos, a fim de se conservar um poder de abrasão suficiente e distâncias de trabalho práticas.
Os caudais de ar comprimido variam entre 1,5 e 6 m3/minuto.