Apontamentos O crescimento biológico sobre a pedra de construção

O crescimento biológico sobre a pedra de construção

A interacção entre os agentes da degradação e os arenitos é reconhecida como sendo um fenómeno complexo (Eckhardt, 1978; John, 1988; Krumbein e Dyer, 1985; Seaward, 1979).

Os mecanismos da degradação e da sujidade que afectam os arenitos dos edifícios são processos que resultam da interacção entre muitos fenómenos, incluindo as características físicas e químicas desses arenitos, os efeitos do clima, dos poluentes atmosféricos e terrestres, o movimento dos fluidos e os processos biológicos (Jones e Wilson, 1985; Mehta et al., 1978; Meinke et al., 1989; Raistrick e Gilbert, 1963; Seaward, 1988).

Para além de ser uma potencial causa de degradação a longo prazo, a sujidade superficial, biológica ou não-biológica, pode ser esteticamente desfiguradora da pedra.

A desfiguração dos edifícios e dos monumentos pelos crescimentos biológicos, especialmente nos edifícios recentemente limpos, é causa de grande preocupação.

Considera-se que os crescimentos biológicos são um dos principais factores envolvidos na conspurcação das fachadas dos edifícios (Grant, 1982; Seaward, 1979).

Os crescimentos biológicos, tais como as algas, as bactérias, os fungos, os líquenes e os musgos, são muito vulgares no exterior dos edifícios, especialmente nas zonas rurais.

Eles vão colonizar a alvenaria sempre que existam as adequadas condições de humidade, luz, temperatura e nutrição.

Apesar de os microrganismos poderem provocar danos à pedra de construção, os crescimentos podem ser não-destrutivos e podem mesmo, como por exemplo os líquenes, ser frequentemente considerados como desejáveis, já que podem dar um aspecto de maturidade a uma fachada.

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No passado, eram frequentemente encorajados os crescimentos sobre as fachadas por meio de alguns métodos, incluindo a aplicação de uma aguada de excrementos de vaca, de urina ou de leite desnatado (BRS, 1972; BRE, 1992; Richardson, 1973).

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