A actual prática da construção habituou-se à utilização de uma série bem definida e substancialmente limitada de argamassas, notavelmente aperfeiçoadas e optimizadas nas suas características físicas e mecânicas, equilibradas com as actuais exigências construtivas.
A tecnologia tradicional da construção, pelo contrário, era determinada pelos materiais locais e pela economia dos recursos, a maior das vezes pobres, pelo seu máximo e frequentemente fantasioso usufruto destinado ao constante melhoramento dos resultados.
As argamassas desenvolveram sempre um papel essencial na construção antiga; para além das “estruturais” destinadas à construção das alvenarias, desenvolveram-se variantes específicas para os acabamentos interiores e exteriores.
A uma utilização diferente deviam corresponder necessariamente diferentes características, para se obterem as quais se recorria a muitos tipos de inertes, frequentemente misturados entre si.
Podem-se distinguir quatro tipologias principais de inertes, todos ainda actualmente fáceis de adquirir no mercado:
- Inertes do rio.
- Inertes dos areeiros.
- Inertes derivados do fabrico dos mármores e da pedra.
- Material cerâmico triturado.