A Historiografia Romana

A Historiografia Romana

O Políbio representa na historiografia Romana, o prolongamento das tendências racionalistas da Historiografia grega. Político e militar de origem grega, Políbio foi levado para Roma no âmbito das conquistas romanas. Quando o mar mediterrâneo passa a ser um lago romano e o contacto que este mar permite e ao mesmo tempo suscita entre as populações ribeirinhas assim como a vastidão do mundo politicamente integrado pelos romanos, forneceram a Políbio o primeiro modelo de universalidade do Homem e a primeira justificação para uma história de carácter universal.

Políbio preocupou-se não apenas com aquilo que muda, mas também com aquilo que permanece, com aquilo que ciclicamente se repete. Aplicou a história de modelo de ciclo. Foi graças à concepção cíclica que a História é concebida como conhecimento do geral, daquilo que se repete e como tal daquilo que obedece às leis e é suscetível a previsão.

A Historiografia Romana

Já na perspectiva de Tito Lívio, outro representante da historiografia romana, é posta a de Políbio. É uma perspectiva voltada para o passado, mesmo de regresso ao passado, entendido este como fonte das virtudes nacionais cujos exemplos deveriam servir de modelo ao cidadão romano do presente.

Por outras palavras, o que Tito Lívio fez foi pôr a historiografia romana ao serviço de fins práticos, empenhados em alimentar e exaltar o espírito cívico e patriótico dos romanos. Para além de Políbio e Tito Lívio, podemos destacar Tácito, Salústio e Júlio César foi outros historiadores romanos, destacados e controversos.

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Em suma, a característica da historiografia grega, foi a exaltação da cidade e do império adquirindo pois um carácter nacional e pragmático (história apologética), sua intenção é vincadamente pragmática.

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