A publicação de Harold Plenderleith The Preservation of Antiquities em 1934 marcou o começo do que foi descrito como conservação arqueológica “moderna”.
Esta era considerada a “Bíblia” da conservação e serviu como modelo nesta área. Vários indivíduos promovem o desenvolvimento da conservação arqueológica, mas Friederich Rathgen foi o mais proeminente. Desenvolve e aplica métodos físico-químicos para a conservação de antiguidades.
Esta ideia é concebida no seu livro A Conservação de Antiguidades publicada em 1898. Publica mais de 60 artigos sobre a tecnologia e conservação de artefactos arqueológicos.
A partir daqui nasce a conservação como uma disciplina separada e por esta razão ele foi considerado o “pai” da conservação arqueológica moderna. Reconhece a necessidade de uma abordagem mais sistemática na conservação de antiguidades, procurando uma explanação para as suas deteriorações através da compreensão do mecanismo pelo qual os materiais arqueológicos corroem ou deterioram.
O seu trabalho quebrou os mitos associados à degradação das antiguidades, tornando-se assim responsável por um dos desenvolvimentos mais importantes na conservação arqueológica e expande-se para a conservação e preservação de edifícios históricos e monumentos.
Determina as condições exactas do efeito das intempéries que ocorre sob os edifícios de pedra, para esse objectivo, testa onze pedras diferentes.
Descobre que nenhuma preparação era completamente eficaz para a prevenção do decaimento de todos os edifícios de pedra e que diferentes pedras necessitam de tratamentos diferentes.
Foi o primeiro cientista a trabalhar num laboratório associado a um museu, a adoptar uma abordagem científica no tratamento de artefactos, a perceber que os artefactos do museu poderiam ser manufacturados por artesãos desenvolvendo assim, métodos de tratamento especificamente na área de conservação.
Em 1926, publica uma compilação de todos os estudos conduzidos até à altura no tratamento e preservação de esculturas de bronze, incidindo no mecanismo em que a patina é formada nas esculturas e a sua relação e a composição da mistura de bronze.
Em 1934 em colaboração com J. Koch, publica um monógrafo intitulado Deterioration and Preservation of Building Stone: Contribuition to the Problem of Stone Preservatives, em que sintetiza a maior parte do seu trabalho incidindo na preservação de edifício de pedra.