O gesso começa a curar logo que é amassado com água. Ele faz presa em minutos e seca completamente em duas ou três semanas.
Historicamente, o gesso produzia um estuque mais rígido e não necessitava de um agente de ligação fibroso. No entanto, é difícil de se distinguir a diferença entre uma estuque de gesso e um estuque de cal, uma vez a presa feita.
Apesar destas características de trabalho desejáveis, o estuque de gesso era mais vulnerável aos danos provocados pela água do que o de cal.
Os estuques de cal eram frequentemente aplicados directamente sobre as paredes em alvenaria (sem fasquiado) formando uma ligação por sucção. Eles podiam sobreviver à humidade ocasionalmente trazida pelo vento e à água ascendente do solo. O estuque de gesso necessita de protecção contra a água. Tornou-se necessário o assentamento de sarrafos de afastamento entre as paredes e o fasquiado para se criarem caixas-de-ar que impedissem a transferência de humidade.
Muitas destas ferramentas tradicionais de estucar ainda são usadas hoje em dia.
Nas obras de reabilitação e de restauro, deve-se confiar na opinião do estucador sobre onde usar estuque de cal ou de gesso. Em geral, o estuque de gesso é o material que os estucadores usam hoje em dia. Podem ser especificados diferentes tipos de agregado pelo arquitecto, tais como areia do rio lavada, perlite, pedra-pomes ou vermiculite; no entanto se queremos reproduzir acabamentos ou texturas históricas, deve ser usada areia como agregado para a camada de base. Actualmente, se for necessária a inclusão de fibra, existe à venda um gesso especial que contém fibras de madeira. A cal em pasta, misturada com cerca de 25 % de gesso (“gauging plaster”) para a ajudar a endurecer, continua a ser usada como camada de acabamento.