Outros tipos de ferragens para portas são os batentes, os fechos de correr e os espelhos de chave. Os batentes das portas podem ser semelhantes às aldrabas, mas são frequentemente mais redondos e estão geralmente colocados de forma a baterem sobre uma dobradiça de leme ou sobre um dos pregos de ferro que mantêm unidas as pranchas da porta. Existem também diversos tipos de batentes compridos, alguns com espelho decorativo.
Os espelhos de chave podem ser muito elaborados ou terem apenas uma forma losangular simples; os exemplos do século XVIII são, geralmente, mais pequenos e mais simples, sendo os das portas interiores, frequentemente, em latão. As fechaduras estão, normalmente, encerradas num alojamento simples em madeira.
Os fechos de correr sobrevivem desde o século XVI, se não desde mais cedo, e podem ter secções rectangulares ou redondas. Os mais recentes têm, frequentemente, uma cruz de Santo André num ou nos dois tipos. Usam-se barras, argolas e botões para se actuarem os fechos de correr, e alguns têm mecanismos elaborados para garantirem que não são forçados pelo exterior. O fecho aloja-se numa
aspa em ferro fixada na moldura da porta. Quando a porta é substituída, a aspa sobrevivente parece-nos, geralmente, desmesuradamente grande, já que as portas deste período trabalhavam sobrepostas aos aros e não dentro do vão deste; a aspa tinha, portanto, que abranger a espessura da porta mais a grossura do fecho.
Os fechos mais antigos eram pregados nas portas por aspas individuais, com secção quadrada ou achatada. A partir do século XVIII, os fechos têm, vulgarmente, uma chapa de fixação com aspas integradas e peças de guiamento.
Estes fechos evoluíram para os tipos normalizados dos artigos de produção em massa do século XIX e do século XX.