Definição e Execução
Esta técnica consiste em amolecer a sujidade previamente e em eliminá-la quase instantaneamente com a ajuda de um jacto de água fria ou quente sob alta pressão (3 a 10 Mpa).
É usada cada vez mais frequentemente e isto, depois do aparecimento de numerosos aparelhos polivalentes que permitem escolher livremente a temperatura e a pressão da água entre uma gama muito vasta.
Esta técnica parece convir aos materiais duros, mas é de desaconselhar para os materiais brandos ou alterados.
Trata-se de se adaptar a pressão de trabalho a cada tipo de material e a cada estado de superfície a fim de se poder descolar a deposição sem se alterar os materiais constitutivos das fachadas.
Lembremos a este propósito que as juntas friáveis ou não aderentes podem ser muito rapidamente eliminadas pela acção mecânica do jacto de água.
Salvo casos particulares (abertura de juntas propositada ou materiais muito duros e compactos), as pressões usadas para a limpeza das fachadas não deverá exceder os 10 Mpa para temperaturas máximas de 80º a 90ºC.
Na mesma óptica e para se evitarem os efeitos secundários citados anteriormente, a distância de trabalho tem um papel importante, tal como a judiciosa escolha do bico de projecção.
Aspectos Positivos
- Não há produção de poeiras;
- Trata-se de um procedimento ecológico.
Aspecto Negativo
- Este método provoca uma degradação muito rápida das juntas friáveis ou não aderentes.
Conclusões
Esta técnica parece convir à limpeza dos materiais duros e compactos e está particularmente adaptada para a manutenção regular de fachadas hidrofugadas sendo certo que é simples e que não deve diminuir sensivelmente o carácter hidrófugo dos materiais.