As mais antigas estruturas existentes no sudoeste são construídas com blocos de adobo, nas quais se incluem habitações e missões.
A razão pela qual os antigos colonos construíram com terra foi porque esta era o único material abundante. Não existiam florestas nem grandes quantidades de pedra disponíveis, pelo que eles construíram com aquilo que tinham à mão.
Isto ensina-nos que devia ser assim que os materiais deveriam ser escolhidos para a maior parte das construções. Seja qual for o material localmente existente, ele é provavelmente o mais adequado para o clima/ambiente.
Com o advento do caminho-de-ferro e a possibilidade de se transportarem materiais de construção até grandes distâncias, o sudoeste sofreu uma grande alteração, quer nos materiais de construção, quer nos estilos arquitectónicos.
Apesar de a maioria das habitações construídas pelos próprios donos serem em adobo, este não era o material de eleição, mas sim o de necessidade.
O adobo tornou-se a casa do “homem pobre”. Toda a família participava na amassadura da lama, com os pés, em valas, e depois despejava essa lama em moldes de madeira. Eles eram capazes de fabricar o seu material de construção no seu próprio quintal.
Em 1990, muita gente do sudoeste continuava a construir com adobos e, apesar de para muito deles isso ainda ser uma necessidade, para muitos outros o adobo era um material de eleição.
Embora o adobo ainda possa ser visto por muitos como sendo a casa dos pobres, muitos outros acreditam que só os ricos podem custear uma casa de adobos. Em certas áreas como Santa Fé, New Mexico, uma casa de adobo corrente pode ser vendida por mais de 1 milhão de dólares.
O facto é que as casas de adobo podem ser construídas para todas as bolsas. No New Mexico, a maioria dos tijolos de adobo são produzidos por “Adobe Yards”, mas os seus compradores parecem estar distribuídos em partes iguais entre “propietários/construtores” e Empreiteiros de Adobo.