Apontamentos A Evolução das Cidades

A Evolução das Cidades

A evolução mundial das cidades antes da Revolução Industrial

As primeiras cidades surgiram antes do ano 3500 a. C no Médio Oriente (Ásia Menor) na Mesopotâmia, entre os rios Tigres e Eufrates. Essas cidades eram designadas cidade-estado entre as quais destacam-se a Babilónia, Uruk, Ur, Lagsh e Suméria. Outras estenderam-se no Egipto Antigo, China, Índia, Fenícia, Grécia e Roma Antiga que mais tarde espalharam-se para o resto da Europa.

Essas cidades os reis eram absolutistas e residiam também os sumos sacerdotais e classe dominante. Para além disso se localizava os edifícios de maior importância e prestígio religioso e cívicos.

A queda do Império Romano acelerou a decadência das cidades que se soergueram novamente entre os séculos XIII e XIV. Com esta rápida multiplicação de cidades na Europa em forma de malha com duas categorias: Cidades planeadas (obedecendo um plano urbano) e Cidades irregulares (resultantes de um crescimento lento, informal e espontâneo).

No Renascimento e a influência de comércio internacional surgem cidades-fortalezas que obedeciam um plano arquitectónico influenciado pelos humanistas e a época. Nessa altura as cidades tornam-se maiores centros de negócio, de produção, difusão de ideias, troca de mercadorias e serviços.

A evolução mundial das cidades depois da Revolução Industrial A partir da revolução industrial, o processo de crescimento das cidades se acelerou pelas duas razões já apontadas: a necessidade de mão-de-obra nas indústrias e a redução do número de trabalhadores no campo. A industrialização promoveu de modo simultâneo os dois eventos, um de atracção pela cidade, outro de expulsão do campo.

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De recordar, antes da revolução industrial não havia nenhum país onde a população urbana predominasse. No começo deste século, apenas a Grã-Bretanha possuía a maior parte de sua população vivendo em cidades. Pode-se afirmar que o Século XX é o Século da urbanização, pois nele se acentuou o predomínio da cidade sobre o campo.

Com o avanço tecnológico, o trabalho humano foi substituído pela mecanização. A comunicação entre diferentes espaços geográficos foi graças a invenção da máquina a vapor e da locomotiva.

As cidades industriais exercem a macrocefalia ou seja são vorazes em termos de espaço. Em geral, expande-se engolindo as pequenas cidades ou povoados vizinhos, criando imensas áreas conturbadas e formando as megacidades, que, mesmo nas sociedades pós-industriais, são associadas ao descontrole, à impossibilidade de planeamento, e administração.