Uma duradoura crise da habitação está debaixo dos nossos olhos
- A pobreza duradoura mantém-se: rendimentos mínimos sociais, pobreza salarial e agravamento de desigualdades sociais: 6 milhões de pessoas sobrevivem com os rendimentos mínimos sociais, 2 milhões estão no desemprego, 2,5 milhões de assalariados estão em situação de pobreza.
- A especulação imobiliária está de volta, provocando uma nova alta nos arrendamentos, principalmente nas grandes aglomerações urbanas, alimentada por políticas públicas de relançamento do mercado e de renovação urbana, bem como de venda do património público pela melhor oferta.
- Forte resistência dos investidores sociais e das municipalidades que persistem em acolher e em manter famílias em situação de precariedade nas suas comunas.
- A destruição do parque privado de arrendamento barato nos centros e nas periferias próximas continua: habitação ao abrigo da Lei de 48, andares mobilados, habitações de função destinados aos salários modestos (quartos de criada, cubículos de porteira), habitações vetustas ou sem conforto.
- As discriminações urbanas nas aglomerações e a depuração social dos centros das cidades continuam.