Antes de se seleccionar um método de remoção, devem ser ensaiados todos os materiais e técnicas para a remoção dos graffiti de uma alvenaria histórica, sobre amostras ou áreas do edifício que não sejam muito visíveis, mas que sejam representativas das condições mais típicas.
A observação visual deve ser suplementada pela utilização de uma lupa de aumento, e devem ser feitos ensaios pontuais com diversos solventes para se identificar o tipo específico do meio de graffiti, o que irá auxiliar à sua remoção.
Por vezes, em situações mais complexas, podem ser necessários ensaios mais complexos envolvendo equipamento laboratorial e processos analíticos científicos.
As áreas de amostragem que apresentem o grau de “limpeza” desejado devem ser aprovadas por escrito pelo cliente, pelo arquitecto, pelo conservador ou pela autoridade adequada.
Os materiais e todos os outros dados necessários para se reproduzirem os resultados de limpeza desejados devem ser meticulosamente registados e a área de amostragem aprovada deve ser preservada como referência até ao fim da obra.
A existência de uma amostra “limpa” para comparação e de um acordo assinado podem evitar surpresas desagradáveis, mal entendidos e mesmo acções judiciais.
Quando um dado tipo de graffiti aparece pela primeira vez, e foi executado com um material não imediatamente reconhecível e para o qual não tenham sido desenvolvidas contramedidas, podem ser necessários ensaios executados por um arquitecto conservador para se identificar o material e para se determinarem os tratamento de remoção mais eficazes.
As agências governamentais que tenham grandes patrimónios de estruturas e de edifícios em risco de serem grafitados devem estar atentas aos graffiti feitos com novos materiais e experimentar diferentes métodos de limpeza, para estarem preparados a agir quando aqueles aparecem.
Esta acção imediata pode poupar grandes somas de dinheiro a longo prazo.