A Ilha da Queimada Grande é uma ilha localizada a cerca de 35 quilómetros do litoral do estado de São Paulo.
Características
A ilha possui aproximadamente 430.000m², topografia irregular e altitude máxima de 206m. A profundidade ao redor está em torno dos 45m. Não possui praias, somente costas rochosas. Um farol automático está instalado na parte mais plana da ilha, mantido e conservado pela Marinha.
A ilha está a 18 milhas náuticas (aproximadamente 35 km) da costa de Itanhaém e Peruíbe, e apresenta difíceis condições de desembarque e difíceis condições para fundeio de embarcações.
As águas ao redor da ilha contam com variadas espécies de peixes como garoupas, bodiões e carranhas, além de eventuais visitas de outras espécies, como tartarugas-marinhas.
Fauna
Existem corais e espécies vulneráveis da fauna marinha, como tartarugas e peixes, como a carranha, os quais não estão incluídos na protecção do decreto de criação da ARIE.
Diversidade de Espécies
Queimada Grande tem espécies ameaçadas de extinção, como a dormideira-da-Ilha-da-Queimada-Grande, além de algo em torno de trinta outras espécies de aves, das quais a mais abundante é a corruíra. Há ainda pelo menos três espécies de anfíbios endémicos e três de lagartos, além de dois tipos de cobras-cegas e setenta espécies de aranhas, as quais foram todas catalogadas.
História
Nas águas da face oeste da ilha existem dois navios naufragados, próximo ao Saco das Bananas:
O navio mercante Rio Negro, do Lloyd Brasileiro, naufragado a 17 de Julho de 1893. Construído em 1872, era uma embarcação a vapor de pequeno porte, com cerca de 450 toneladas. Naufragou por colisão com a ilha, devido ao mau tempo, encontrando-se actualmente a uma profundidade de 12 a 18 metros.
O navio mercante Tocantins, também do Lloyd Brasileiro, naufragado a 30 de Agosto de 1933. Era de construção inglesa.
Até hoje pode-se ver o que sobrou dos navios, já que as águas no entorno da ilha são bastantes claras, possibilitando uma visibilidade de 30 a 40 metros de profundidade.