O Monte Elbrus é a montanha mais alta da Europa, é um estratovulcão extinto localizado na parte ocidental da cordilheira do Cáucaso, na Rússia, perto da fronteira com a Geórgia.
O monte Elbrus não deve ser confundido com as montanhas Alborz (também chamadas Elburz), no Irão.
O Elbrus é caracterizado porque fica a 20 km ao norte da cordilheira principal do Grande Cáucaso e a 65 km sul-sudoeste da cidade russa de Kislovodsk. Seu pico com neves eternas alimenta 22 geleiras que, por sua vez, dão origem aos rios Baksan, Kuban e Malka. É ainda o 10º monte de maior proeminência topográfica no mundo.
O mais baixo dos dois picos foi escalado pela primeira vez em 1868 por Douglas Freshfield, Adolphus W. Moore e C. C. Tucker, e o mais alto (de aproximadamente 40 m) em 1874 pela expedição britânica dirigida por F. Crauford Grove.
Durante os primeiros anos da União Soviética o alpinismo tornou-se uma actividade popular, e houve um tremendo tráfego de pessoas no Elbrus. No inverno de 1936, um grupo inexperiente de membros da juventude comunista tentou escalar a montanha, e terminou por sofrer diversas baixas quando escorregaram no gelo e caíram para a morte.
Os alemães ocuparam brevemente a montanha durante a Segunda Guerra Mundial com dez mil soldados montanheses; uma história, possivelmente apócrifa, conta que um piloto soviético recebeu uma medalha por ter bombardeado a cabana principal, Pruit 11, enquanto ela estava ocupada. Mais tarde, foi-lhe oferecida uma medalha por não ter atingido a cabana, mas sim o estoque de combustível, deixando a cabana intacta para as gerações futuras.
As montanhas do Cáucaso são o resultado de colisão de duas placas tectônicas, a placa arábica movendo-se para o norte com relação à placa eurasiana. Elas formam uma continuação do Himalaia, que está sendo empurrado para cima por uma colisão similar entre as placas eurasiana e indiana. Toda a região é regularmente sacudida por fortes terramotos oriundos dessa atividade. O Elbrus situa-se numa área de movimentos tectónicos, e tem sido ligado a uma falha. Aparentemente o Elbrus tem sob si uma grande quantidade de magma.
A ascensão ao Elbrus é perigosa porque em parte do percurso há um teleférico com grande desnível e que, segundo o alpinista português João Garcia que o escalou duas vezes, “o que pode ser um problema porque faz com que a adaptação à altitude seja mais difícil”. Em Abril de 2013 foram descobertos dois corpos de alpinistas, um polaco e um iraniano, que estiveram desaparecidos durante um mês.